Estamos em Fevereiro, mês em que o carrinho que a minha mãe me emprestou faz anos. Como faz anos e até se portou bem, merece receber uns mimos. E que belos mimos me saíram do bolso...
Mimo número 1 - Levei o meu carrinho à oficina. Não que estivesse com algum problema mas nada como verificar se está tudo bem antes de o levar à inspecção. A minha mãe aprendeu esta lição há cerca de dois anos, quando fez a sua primeira incursão neste universo único: o masculino! Na altura, o pópó foi reprovado. Não que travasse mal. Não que os piscas ou as luzes não funcionassem. Não que emitisse gases nocivos. Mas sim por algo relacionado com o mija-mija (limpa-pára-brisas ou lá como se chama aquilo). Ao que parece não mijava bem na altura.
Ir à oficina de carros é um momento único na vida de qualquer mulher. Assim que entramos com o carro no portão olham logo para nós, fazem "aquela cara" e pensam:
- Hum...será que ela vai estacionar entre as marcas que estão no chão?
Depois lá explicamos ao que vimos:
- O carro vai à inspecção amanhã. Era só para confirmar que está tudo bem, sim?
E lá deixo o meu carro entregue a quem realmente percebe de óleo, filtros, pastilhas de travão e etc, etc,etc. Uma hora e meia depois regresso à oficina. Procuro o senhor mecânico e sinto-me ligeiramente observada, o que deve ter acontecido por eu ser novamente a única criatura do sexo feminino presente naquele espaço. Pergunto-lhe se estava tudo bem com o carro. Ao que ele responde:
- Sim.
E eu insisto:
- Sabe...às vezes os travões fazem algum barulho, sobretudo nas descidas mais acentuadas. É normal?
E o senhor mecânico responde:
- Sim. Mas está tudo bem.
Posto isto, desisti. O senhor mecânico não quis (ou achou que não era necessário) explicar nada. Também não sei se eu própria iria entender...
Mimo número 2 - Comprei o imposto único de circulação. Agora é preciso pagá-lo no mês correspondente ao aniversário do carro. Calha bem, não acham? A somar à despesa da oficina e da inspecção...
Mimo número 3 - A INSPECÇÃO! Deixei o senhor inspector inspeccionar o meu veículo. Tudo me pareceu bem até que o meu pópó se depara com a máquina que avalia os travões. Nesta parte do circuito o senhor inspector repetiu os testes e eu fiquei algo preocupada. Ao que parece os travões traseiros não estão tão bons quanto seria de esperar mas atingem os valores mínimos. Rapazes: não me digam que não calculam porquê?!
É óbvio que a bomba (que bomba?! há bombas dentro do meu carro? não sabia...) não está a distribuir equitativamente o óleo para os travões!
Mimo número 4 - Pus 20 euros de gasolina.
Em suma: o meu pópó está feliz e eu estou substancialmente mais pobre. Acho que estes assuntos automobilísticos devem ser tratados (e pagos!, já agora...) por quem realmente sabe: os queridos homens!
Mimo número 1 - Levei o meu carrinho à oficina. Não que estivesse com algum problema mas nada como verificar se está tudo bem antes de o levar à inspecção. A minha mãe aprendeu esta lição há cerca de dois anos, quando fez a sua primeira incursão neste universo único: o masculino! Na altura, o pópó foi reprovado. Não que travasse mal. Não que os piscas ou as luzes não funcionassem. Não que emitisse gases nocivos. Mas sim por algo relacionado com o mija-mija (limpa-pára-brisas ou lá como se chama aquilo). Ao que parece não mijava bem na altura.
Ir à oficina de carros é um momento único na vida de qualquer mulher. Assim que entramos com o carro no portão olham logo para nós, fazem "aquela cara" e pensam:
- Hum...será que ela vai estacionar entre as marcas que estão no chão?
Depois lá explicamos ao que vimos:
- O carro vai à inspecção amanhã. Era só para confirmar que está tudo bem, sim?
E lá deixo o meu carro entregue a quem realmente percebe de óleo, filtros, pastilhas de travão e etc, etc,etc. Uma hora e meia depois regresso à oficina. Procuro o senhor mecânico e sinto-me ligeiramente observada, o que deve ter acontecido por eu ser novamente a única criatura do sexo feminino presente naquele espaço. Pergunto-lhe se estava tudo bem com o carro. Ao que ele responde:
- Sim.
E eu insisto:
- Sabe...às vezes os travões fazem algum barulho, sobretudo nas descidas mais acentuadas. É normal?
E o senhor mecânico responde:
- Sim. Mas está tudo bem.
Posto isto, desisti. O senhor mecânico não quis (ou achou que não era necessário) explicar nada. Também não sei se eu própria iria entender...
Mimo número 2 - Comprei o imposto único de circulação. Agora é preciso pagá-lo no mês correspondente ao aniversário do carro. Calha bem, não acham? A somar à despesa da oficina e da inspecção...
Mimo número 3 - A INSPECÇÃO! Deixei o senhor inspector inspeccionar o meu veículo. Tudo me pareceu bem até que o meu pópó se depara com a máquina que avalia os travões. Nesta parte do circuito o senhor inspector repetiu os testes e eu fiquei algo preocupada. Ao que parece os travões traseiros não estão tão bons quanto seria de esperar mas atingem os valores mínimos. Rapazes: não me digam que não calculam porquê?!
É óbvio que a bomba (que bomba?! há bombas dentro do meu carro? não sabia...) não está a distribuir equitativamente o óleo para os travões!
Mimo número 4 - Pus 20 euros de gasolina.
Em suma: o meu pópó está feliz e eu estou substancialmente mais pobre. Acho que estes assuntos automobilísticos devem ser tratados (e pagos!, já agora...) por quem realmente sabe: os queridos homens!
1 comentário:
Não distribui equitativamente porque os travões dianteiros são de disco e necessitam de mais pressão de óleo para travar, devido ao maior peso do carro à frente, e como tal a pressão e consequentemente a quantidade de óleo é maior nos travões dianteiros... Gajas!
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